Li atentamente o artigo do V.G.Moura. Embora já o tenha apanhado a ser mais "engraçado" do que a ter alguma graça, o senhor faz tais comentários que me espevitaram o desejo de consultar o "pastel". A serem de tal monta os desvarios, há que pedir contas a quem as tem de dar e continuar a consultar o brasileiro "Houaiss".
Quando quiseres, eu tenho o dito: são dois volumes grossos de que raramente me sirvo, porque o Aurélio e o José Pedro Machado me continuam a resolver as dúvidas. As críticas maiores que lhe faço são:
a)decisão de indicar, como norma, pronúncias altamente contestáveis, apenas usadas por quem, de certeza, não produz norma (jornalistas, jet7 e quejandos);
b)indicação de siglas no corpo lexical. Está lá a UNITA, o MPLA, etc. como se fossem entidades perenes(!!!);
c)a aceitação de barbarismo, só porque eram muito usados na altura em que foi publicado, p.ex: "implementar" (felizmente em desuso) sem, ainda por cima, fazer menção da sua origem e sem sugestão de que há alternativas preferíveis;
d) a razia completa que faz sobre os arcaísmos, impedindo os não conhecedores de entenderem cabalmente a literatura portuguesa antiga.
Se me der ao trabalho, sou capaz de encontrar mais razões de queixa, mas não estou para isso. Felizmente posso contar com auxiliares linguísticos preciosos.
3 comentários:
Li atentamente o artigo do V.G.Moura.
Embora já o tenha apanhado a ser mais "engraçado" do que a ter alguma graça, o senhor faz tais comentários que me espevitaram o desejo de consultar o "pastel".
A serem de tal monta os desvarios, há que pedir contas a quem as tem de dar e continuar a consultar o brasileiro "Houaiss".
Quando quiseres, eu tenho o dito: são dois volumes grossos de que raramente me sirvo, porque o Aurélio e o José Pedro Machado me continuam a resolver as dúvidas. As críticas maiores que lhe faço são:
a)decisão de indicar, como norma, pronúncias altamente contestáveis, apenas usadas por quem, de certeza, não produz norma (jornalistas, jet7 e quejandos);
b)indicação de siglas no corpo lexical. Está lá a UNITA, o MPLA, etc. como se fossem entidades perenes(!!!);
c)a aceitação de barbarismo, só porque eram muito usados na altura em que foi publicado, p.ex: "implementar" (felizmente em desuso) sem, ainda por cima, fazer menção da sua origem e sem sugestão de que há alternativas preferíveis;
d) a razia completa que faz sobre os arcaísmos, impedindo os não conhecedores de entenderem cabalmente a literatura portuguesa antiga.
Se me der ao trabalho, sou capaz de encontrar mais razões de queixa, mas não estou para isso. Felizmente posso contar com auxiliares linguísticos preciosos.
Chega! Basta! Tá! Satis !
Nem merecem o esforço do carrego!
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