1 - O Bragançano desconhece o som 'v'. Quem diz que ele troca os 'b' pelos 'v' não sabe o que diz! É "baca" como é boi!
2 - Os 'r' iniciais ou dobrados são sempre rolados.
3 - Os 's' pronunciam-se sempre (mesmo dobrados) como o 's' final de membros. Exceptua-se o sapato que, na Idade Média, já se escreveu "çapato".
4 - O 'ch' não corresponde a 'tch'; é pronunciado de uma só vez, com a língua totalmente colada ao céu da boca.
5 - Os ditondos "eu" dos pronomes "eu", "meu" "teu", seu" e de algumas pessoas verbais (deu) pronunciam-se como 'ou', em que o 'o' é dito como os 'a' de "cada"
6 - Nunca se faz ditongo em palavras como "rio", "tio" "frio". Diz-se 'ri-o'; 'ti-o'; 'fri-o'.
(norma a ser confirmada)
7 - Os 's' do verbo dizer (dezer), no pretérito perfeito do indicativo, pronuncia-se 'x': dixe, dixeste, dixe, dixemos, dixestes, dixeram (dixêmos; dixerum).
8 - Em 'uma' faz-se a nasalção do 'm', pronunciando-se ua (lamento, mas não consigo pôr o til sobre o 'u')
9 - Plurais das palavras com 'o': se a palavra é pronunciada, no singular, com o 'o' aberto, ele mantem-se aberto no plural. O mesmo para o 'o' fechado. Assim: é ólho e são ólhos; mórto e mórtos, tórto e tórtos, etc. da mesma forma que é côrpo e são côrpos; tôrdo e tôrdos; bôlso e bôlsos, etc. Há uma palavra derivada de 'olho' que faz excepção, não no plural, mas na pronúncia: Birolho, que se pronuncia birôlho.
10 - O pronome pessoal lhe diz-se sempre le: ou dixe-lo; tu dixeste-lo, dize-lo tu, etc.
11 - O 'z' final pronuncia-se sempre 'ze': narize; perdize, fize, etc.
12 - O imperativo plural faz-se sempre de acordo com a desinência latina: amaide (amate); fazeide (facite); andaide (andate), etc.
13 - É frequente a comutação do 'a' mudo em 'e' aberto: Brègança; èrgueiro
1 comentário:
ũa :-)
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