18/06/2006

Pardal

Nem queria acreditar!

O som surdo, de qualquer coisa leve a pisar o chão de madeira, despertou-me da concentração imposta pelo trabalho.

Pousei a esferográfica e desviei o olhar, procurando o culpado. Descobri-o no acto de pular para o tapete. Era um pardal!

De geração recente, mostrava-se destemido como convém que sejam todos os jovens. Sorri para dentro e mantive-me queda, por não querer assustá-lo. Os seus pezinhos (que me perdoem se não escrevo patas) continuaram a pular até que a curiosidade quis. Depois saiu e eu percebi, enfim, porque é que não gosto de janelas fechadas.

3 comentários:

Jorge P. Guedes disse...

Acho que ele não entrou por acaso. Quis fazer-te uma visita e dizer-te que nem todos os homens assustam os seus irmãos.
E que nos conhecem melhor do que nós a eles!

MPS disse...

É a tua generosidade a falar, Jorge. Mas obrigada!

Jorge P. Guedes disse...

Não, é antes esta minha mania pela verdade!