As perguntas de interpretação sobre o poema de David Mourão-Ferreira eram interessantes: pediam que se explicasse, interpretasse e justificasse. De cruz, apenas cinco questões, todas elas referentes ao artigo da PROTESTE.
Quanto à gramática, é de estarrecer:
1 - nove palavras para agrupar "de acordo com a posição da sílaba tónica", estando os grupos devidamente identificados: agudas / graves / esdrúxulas.
2 - classificar como transitivos ou intransitivos os verbos da frase: "No final da aula, a Camila arrumou a mochila; depois, enquanto lanchava, trocou apontamentos com uma colega e foi estudar."
3 - transformar discurso directo em discurso indirecto.
4 - distinguir substantivo de adjectivo;
5 - identificar, numa lista de seis palavras, quais as que são compostas e quais as que são derivadas, sem ser necessário classificá-las.
E foi tudo. Tudo, que se resume a um conhecimento gramatical ao nível da escola primária (perdão: primeiro ciclo).
A prova de aferição do sexto ano era muito mais exigente do que esta prova de exame! Uma, e só uma, é a conclusão a tirar: dificulta-se a primeira, porque serve para avaliar os professores, para provar que não prestam; transforma-se a segunda em sopa rala, para que não haja reprovações.
Os caminhos ínvios hão-de, forçosamente, desembocar no abismo.
Continuo a prantear-me por estes dois!
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