Camões? Ná!
Gil Vicente? Abrenúncio!
Nem Camões, nem Gil Vicente, segundo os altos critérios de quem realiza as provas de exame de Língua Portuguesa para o 9.º ano, têm dignidade bastante para que, sobre eles, se pergunte qualquer coisa. Qualquer coisinha, o nome que seja! Que importância têm os dois, comparados com artigos da revista da DECO e com a entrada "combatente" do Dicionário Huaiss? Se Brízida Vaz e Onzeneiro; Velho do Restelo e Adamastor fossem nome de alguma ONG ou se pudessem ser reduzidos a verbete, talvez merecessem figurar no exame. Mas não podem e, por isso, não mereceram a distinção.
O início prometia: um poema de David Mourão Ferreira fugia do óbvio. Mas depressa sobressaiu a aridez.
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2 comentários:
É só mais uma tábua para o cadafalso da Língua e Cultura Portuguesas!
Precisamente! Que indicação se dá aos professores? Que não gastem tempo com os clássicos nem com a literatura. Isto assusta-me tanto como me desgosta.
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