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Fica na Avenida da Índia, junto a Belém. É a mais importante biblioteca e arquivo da arqueologia portuguesa. Grande parte do seu espólio está por estudar, porque isto da arqueologia em Portugal só pode ser feito em tempo parcial – nas férias dos professores universitários que se fazem acompanhar dos seus alunos. Tratando-se de um acervo importante da nossa memória colectiva, merece ser tratado com carinho.
O Museu dos Coches, bem sei, é o mais visitado museu português porque os luxos ostensivos de D. João V espalharam ouro por tudo quanto era meio de transporte da realeza. Merece ser visto. Assim o intuiu D. Amélia que lhe proporcionou abrigo condigno.
Hoje, em que o gosto de mostrar é, pelos vistos, superior ao gosto de fazer, querem mudar o Museu dos Coches. Destinaram-lhe o espaço da biblioteca de arqueologia (que será demolido) para a qual nenhuma das pessoas com competência de decidir se preocupou em encontrar alojamento alternativo. Nem para os livros, nem para os materiais arqueológicos que lá se conservam, em condições técnicas de que mais nenhum espaço dispõe. Para que não sejam só os arqueólogos a importarem-se, aqui fica o link para a petição que está a circular na internet.
O Museu dos Coches, bem sei, é o mais visitado museu português porque os luxos ostensivos de D. João V espalharam ouro por tudo quanto era meio de transporte da realeza. Merece ser visto. Assim o intuiu D. Amélia que lhe proporcionou abrigo condigno.
Hoje, em que o gosto de mostrar é, pelos vistos, superior ao gosto de fazer, querem mudar o Museu dos Coches. Destinaram-lhe o espaço da biblioteca de arqueologia (que será demolido) para a qual nenhuma das pessoas com competência de decidir se preocupou em encontrar alojamento alternativo. Nem para os livros, nem para os materiais arqueológicos que lá se conservam, em condições técnicas de que mais nenhum espaço dispõe. Para que não sejam só os arqueólogos a importarem-se, aqui fica o link para a petição que está a circular na internet.
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Calcorrear Lisboa é dos maiores prazeres que tenho. Em Abril, subindo ao Castelo, parei numa pequena praça que se forma na Rua Augusto Rosa, encostada à Sé Patriarcal. Entrei na Fabula Urbis que é um espaço pequeno mas magnificamente aproveitado como livraria e sala de exposições e é pertença do meu amigo João Pimentel. À saída comentei: está tão linda, esta praça. Que bem ficam aqui as floreiras. A Câmara esmerou-se! Qual Câmara? Fomos nós, os moradores, que fizemos tudo! Bem-hajam, então, os moradores que deram vida nova a este bocadinho da cidade.
Agora, pelos vistos, a Câmara quer retirar tudo e os moradores até tiveram que se pôr de atalaia. Quem diabo entende estes serviços e estes senhores que nos governam?
Agora, pelos vistos, a Câmara quer retirar tudo e os moradores até tiveram que se pôr de atalaia. Quem diabo entende estes serviços e estes senhores que nos governam?
9 comentários:
Amiga MPS
Em primeiro lugar quero informar, que aumentei o número de assinaturas da petição para 1.215, sobre o outro assunto do seu post, quero dizer-lhe que:-ainda sou do tempo em que o povo era parte integrante da democracia, (nem vou falar de actos em que participei, para não ser fastidioso)a certa altura chegou o (pai) da democracia e disse:-a revolução acabou, agora vamos todos trabalhar, até que chegámos a este estádio em que; já nada me espanta, apenas se pede ao povo para que VOTE, mas o povo já não reage...e nem isso já quer fazer.
Digo isto com mágoa, porque participei em coisas muito bonitas,que nos levariam muito longe, e sermos até verdadeiros patriotas, mas alguém está mais interessado em que seja-mos apenas patrioteiros.
Amiga desculpe, o tempo que estou a tomar-lhe mas este assunto dava para um serão.
Abraço
Cara MPS,
Dei aqui um pulinho mas volto logo depois de o meu dia acabar.
Leio à tarde no telemóvel, se tiver um bocadinho... cá está já!
E depois comento. O que eu fui descobrir!!!
Um bom fim de semana e um abraço
Caro Manangão
Obrigada pela assinatura!
Tem razão naquilo que diz. Nesses tempos, de que me lembro bem, havia uma disponibilidade admirável da população que, em breve, ministros e ministérios foram coarctando. Desses dias sobram "Os Índios da Meia Praia" do Zeca:
"Eram mulheres e crianças
Cada um com seu tijolo
Isto aqui era uma orquestra
Quem diz o contário é tolo"
Um abraço
Cara Meg
Que descoberta foi essa?
Bom fim-de-semana para si também.
Um abraço
Cara MPS
A descoberta foi ter colocado o link da Urzeira no telemóvel, o que me permite, quando tenho tempo, ler os posts.
Ontem não tive, vou tentar hoje.
Um abraço.
1.
É o que acontece quando quem decide ascendeu ao lugar por via do cartão partidário e não da competência...
2.
Será dor de cotovelo?!...
Bom regresso a estas lides.
Um Xi Grande
Caríssima PV
Começando pelo fim: obrigada.
1. Deve ser isso mesmo. ou então, raivas que se não entendem.
2. Tem razão outra vez: uma praça bem arranjada, no meio de ruelas sujas e esburacadas, é coisa que destoa. Deve ser pouco democrático, no entendimento daquelas cabeças.
Um abraço
Quanto ao primeiro post, a decisão só vem confirmar uma velha máxima, nunca por demais repetida, e que é "tirar o que faz falta para ostentar o que faz vista".Lamentável! Sempre assim foi. Cá!
No que ao segundo diz respeito, quer se ponham de atalaia os moradores ou não, e parece que o que foi feito está agradável à vista, irá fazer-se a vontade dos mandantes.
Se assim não for, diga-nos depois. Não me parece que seja o povo quem mais ordena.
Um abraço
Cara Sophiamar
Bem lembrada, a máxima, sobretudo porque há quem acredite que tudo o que brilha é ouro. O museu dos coches merece bem a visita, o que não percebo é que mal têm as actuais instalações. Olhe, neste momento estou assim: se o mudassem para a sede do governo era capaz de ser melhor, porque até ficaria com as cavalgaduras!
Quanto ao segundo ponto, apesar de tudo tenho alguma esperança. Vamos lá ver. Prometo que darei notícias.
Um abraço e obrigada pela visita
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