Os suíços têm muitos defeitos. Mas os suíços não têm o defeito de se esquecer dos seus, mesmo aqueles que vivem fora da Pátria. Para estes, de entre muitas iniciativas, destaco a publicação de uma revista que lhes é particularmente dedicada e, porque a suíça é País de muitas línguas, cada cidadão pode optar por receber a revista em qualquer uma das línguas nacionais.
Eis a lindíssima capa da revista deste Natal.
Do edifício original, por aquilo que as imagens deixam ver, pouco ou nada sobrará, mas resta o mais importante, que é a obediência à máxima de S. Bento: “Ora et Labora”.
E foi pelo muito laborar que os monges permitiram que chegasse até nós aquilo que, pessoalmente, mais me interessa destacar. Cito, em tradução livre: “A biblioteca da abadia reúne 1230 manuscritos (dos quais 500 foram escritos antes de 1500); 1100 incunábulos e primeiras edições (até 1520) e 230 000 volumes impressos (do século XVI até aos nossos dias).”
Na abadia existe uma Virgem Negra colocada numa capela barroca. Volto a citar: “Originalmente, a estátua da Virgem não era negra, conta o Abade Martin. Como a primeira capela era pequena, ao longo dos séculos, o fumo das velas enegreceu a imagem. Durante a Revolução Francesa, para preservar a estátua, ela foi enviada para a Áustria onde foi restaurada. Como tivesse recuperado a brancura, as pessoas sentiram-se decepcionadas. Então foi pintada de negro.”
O povo acredita na vocação miraculosa de Einsiedeln mas, nas palavras do seu abade, “os maiores milagres não são aqueles que se vêem, antes, aqueles em que as pessoas encontram um sentido para a vida e novas esperanças.”
Assim seja!
Lá dentro, um apanhado das notícias mais relevantes. Algumas caricaturas mostram que, afinal, os suíços não são totalmente desprovidos de sentido de humor autocrítico.
Mas o mais interessante é a reportagem sobre a abadia beneditina de Einsiedeln, fundada em 934.
Mas o mais interessante é a reportagem sobre a abadia beneditina de Einsiedeln, fundada em 934.
Do edifício original, por aquilo que as imagens deixam ver, pouco ou nada sobrará, mas resta o mais importante, que é a obediência à máxima de S. Bento: “Ora et Labora”.
E foi pelo muito laborar que os monges permitiram que chegasse até nós aquilo que, pessoalmente, mais me interessa destacar. Cito, em tradução livre: “A biblioteca da abadia reúne 1230 manuscritos (dos quais 500 foram escritos antes de 1500); 1100 incunábulos e primeiras edições (até 1520) e 230 000 volumes impressos (do século XVI até aos nossos dias).”
Na abadia existe uma Virgem Negra colocada numa capela barroca. Volto a citar: “Originalmente, a estátua da Virgem não era negra, conta o Abade Martin. Como a primeira capela era pequena, ao longo dos séculos, o fumo das velas enegreceu a imagem. Durante a Revolução Francesa, para preservar a estátua, ela foi enviada para a Áustria onde foi restaurada. Como tivesse recuperado a brancura, as pessoas sentiram-se decepcionadas. Então foi pintada de negro.”
O povo acredita na vocação miraculosa de Einsiedeln mas, nas palavras do seu abade, “os maiores milagres não são aqueles que se vêem, antes, aqueles em que as pessoas encontram um sentido para a vida e novas esperanças.”
Assim seja!
4 comentários:
Que este Natal nos traga a todos alguma força e esperança para enfrentar o futuro um pouco incerto que se adivinha.
Desejo-lhe um Feliz Natal, com tudo de bom.
Um Xi Grande
Penso que no Funchal temos o culto a uma Virgem Negra de Monserrate, no Brasi havia a veneração duma virgem negra, a Nossa Senhora Aparecida, e em França, na catedral de Notre Dame du Puy também é venerada uma virgem negra. E na Polónia temos a Madona Negra de Czestochowa, etc.
Desejo Boas Festas e Feliz Natal na maior harmonia. Um abraço fraterno.
Jofre Alves
http://couramagazine.blogs.sapo.pt/
http://couramagazinefoto.blogs.sapo.pt/
http://vilaflor.blogs.sapo.pt/
Caríssima PV
Esperança e crença na Humanidade, apesar da crueldade de que uns quantos vamos dando mostras, é a mensagem essencial do Menino Deus. Ainda bem que, pelo menos uma vez por ano, nos vamos lembrando disso.
A minha cara PV integra aquele rol de seres extraordinários que fazem da solidariedade uma prática do dia-a-dia. É por isso que lhe digo muito e muito obrigada pelo enorme bem que me fez durante este ano de convívio.
Caro Jofre
Mais uma vez, muito obrigada pelo seu contributo. Não conhecia a Virgem dos Açores, mas sei que a Senhora de Aparecida é, no Brasil, tão importante como, para nós, a Senhora de Fátima. Aquilo que me encantou na história que transcrevi foi o facto de a população não ter aderido ao aspecto renovado da imagem e preferir vê-la com a cor a que se acostumou.
Um abraço e boas festas.
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